terça-feira, 21 de abril de 2009

Um grande jogo e o fim de um sonho

Ao marcar 4 gols no jogo de hoje, Arshavin acabou com o sonho do título inglês do Liverpool

Sensacional. Impressionante. Comovente. Não consigo encontrar palavras para descrever o jogo que vi hoje, entre Liverpool e Arsenal, válido pela 33° rodada da Premier League. Com certeza, foi a partida mais Eletrizante que assisti, pelo menos neste ano.

Jogando em casa, com o Anfield cheio como sempre, e com o time titular -ausência, apenas, por contusão, do meio campista Gerrard-, o Liverpool entrou em campo como favorito, até porque o Arsenal jogou com um time misto, preservando alguns jogadores para as semifinais da Champions.

A partida foi muito movimentada, com chances de ambos os lados. Uns dos fatos relevantes da partida foram as bobeadas das defesas em todos os gols. Mascherano falhou no primeiro gol do Arsenal; Sagna no primeiro do Liverpool; Clichy no gol da virada; Arbeloa no do empate londrino; Fabio Aurélio errou no gol da nova virada; com muito espaço, Torres empatou; sozinho, num contra-ataque, Arshavin fez o quarto; no último gol da partida, Benayon marcou após a defesa dos Gunners afastar mal. 8 "falhas" defensivas, nos 8 gols do jogo.

Além das falhas das defesas, o jogo ficou marcado pela excepcional atuação de Andrei Arshavin, que marcou os quatro gols do time londrino, coroando a melhor partida dele pelo Arsenal. O segundo gol do russo foi o mais bonito do jogo, um belo chute de fora da área, sem chances para Reina.

Fernando Torres e Benayoun também jogaram muito bem, foram os destaques do time de Liverpool, cada um deles marcou dois gols no jogo. O israelense além de atacar muito bem, ajudou na marcação do lado direito da defesa dos Reds, um símbolo de garra e vontade.

O empate de hoje simbolizou o fim de um sonho (que poderá ser ressuscitado amanhã, dependendo do resultado do jogo entre Manchester e Portsmouth) que perdura mais de 19 anos, a conquista do título inglês.

Foto: globoesporte.com

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Resumo dos Estaduais

No ano do seu centenário, o Internacional já conquistou seu primeiro título, o Gauchão 2009. Este é o 39° estadual conquistado pelo Colorado.
Desde de janeiro, os campeonatos mais tradicionais (e chatos) do país, os estaduais, estão em disputa. Agora, em Abril, eles entraram em uma fase decisiva, alguns até já terminaram como o gaúcho e o pernambucano, por exemplo. Confira abaixo, o resumo dos torneios regionais.

Campeonato Gaúcho: Ontem, no Domingo, o Internacional sagrou-se campeão invicto (18 vitórias e 3 empates). Para ratificar o título e a excepcional campanha, na final do segundo turno, o Colorado massacrou o Caxias por humilhantes 8 a 1. Conquistando, assim, a taça Fábio Koff (esse é o único jeito do antigo presidente gremista ir parar no Beira Rio). Como o Inter já havia vencido o primeiro turno, não precisará de uma final.
Muitos entusiastas estão comparando a equipe de hoje com o campeão da Libertadores de 2006. Puro exagero. O Colorado está muito bem este ano graças ao setor ofensivo, que pode ser considerado o melhor do Brasil com Taison, D’alessandro e Nilmar. Entretanto, a defesa é frágil. Veremos agora na Copa do Brasil, um bom teste para os campeões do Rio Grande.

Campeonato Pernambucano: O Sport conquistou ontem o tetra Campeonato Pernambucano, assim como o Inter, invicto (19 vitórias e 3 empates) e vitorioso nos dois turnos. O Leão da Ilha mantém uma hegemonia em Pernambuco, ganhando 13 dos últimos 20 campeonatos. Nesse domingo, o rubro-negro só precisava do empate contra o principal rival, o Náutico, nos Aflitos. E conseguiu. Um empate por 0 a 0 deu o título ao time de Nelsinho Baptista. O foco agora é vencer o Colo-Colo na “Lambonilha” e se classificar para as oitavas da Libertadores.

Campeonato Mineiro: O campeonato já tem seus finalistas definidos e sem nenhuma surpresa. Cruzeiro e Atlético duelarão pelo título. O Galo conseguiu, este ano, montar uma equipe competitiva com a chegada do, hoje, artilheiro do ano Diego Tardelli, do bom meio campista Carlos Alberto e do tetracampeão do mundo Júnior, que formam a base do time. O Cruzeiro jogará o clássico decisivo como favorito, por não ter perdido nos 10 últimos clássicos e por ter uma equipe mais qualificada.

Campeonato Carioca: Mais uma vez, o Campeonato Fluminense (deveria ter esse nome porque abrange todo estado) terá na final Botafogo contra Flamengo. Ontem, o rubro-negro conquistou a taça Rio, ou o segundo turno, por 1 a 0, contra o próprio alvinegro. Já o primeiro turno, a taça Guanabara, foi vencida pelo Fogão.
Fazendo uma análise entre os dois times, observo o Botafogo melhor no ataque e o Flamengo melhor no meio e na defesa. O time do Cuca está mais arrumado, até porque a base do ano passado foi mantida. Porém, não vejo favoritismo nesse confronto.

Campeonato Paulista: Para surpresa de muitos, o Santos e o Corinthians conseguiram desbancar os favoritos Palmeiras e São Paulo. Duas vitórias em dois jogos, mérito total dos clubes alvinegros. Será o confronto do ataque contra a defesa. O peixe tem o setor ofensivo rápido e envolvente, que o diga a defesa do Palmeiras, formado pela conjunção da experiência, representada por Kléber Pereira, com a juventude, de Neimar. Já o Timão, pelo contrário, tem sua arma principal no setor defensivo: com um goleiro seguro, Felipe mais uma vez teve uma ótima atuação contra o São Paulo, e dois volantes, Cristian e Elias, voluntariosos, que jogam marcando e apoiando, são o diferencial do time.
Como adiantou Mano Menezes em primeira mão no seu Twitter (twitter.com/manomenezes), as finais do campeonato foram confirmada para a Vila e o Pacaembu, respectivamente.

Foto: Site do Internacional

sábado, 18 de abril de 2009

Com vocês, os Playoffs

Provavelmente, LeBron e Kobe duelarão na grande final da NBA


Depois de disputados 1230 jogos de Novembro até meados de Abril, chegou a hora das grandes finais da NBA, os playoffs.

Os duelos da primeira rodada do lado Oeste serão: Los Angeles Lakers (1°) x Utah Jazz (8°); Denver Nuggets (2°) x New Orleans Hornets (7°); San Antonio Spurs (3°) x Dallas Mavericks (6°) e Portland Trail Blazers (4°) x Houston Rockets (5°).

Mesmo a Conferencia Oeste sendo considerada a mais equilibrada, de longe o favoritismo fica por conta dos Lakers. O atual vice-campeão da NBA terminou a fase classificatória com 11 vitórias a mais que o segundo colocado, os Nuggets. Além das vitórias, o time de Los Angeles tem a maior média de pontos por jogo da liga, com mais de 106 pontos, e o cestinha do lado Oeste, Koby Bryant, com 26 pontos por partida. Com um grupo coeso e forte, LA Lakers tem o melhor material humano de um time de basquete, contando com, por exemplo, Paul Gasol, Koby e Derek Fisher.

Denver e San Antonio correm por fora. A equipe do Colorado conta com Carmelo Anthony e Chauncey Billups em bom momento. Nem de perto esse time pode ser comparado ao time do ano passado, que perdeu os quatro jogos nos playoffs para os Lakers. Já o terceiro colocado, o time do Texas, está enfraquecido, principalmente após a contusão do argentino Manu Ginobili. Porém, um time que tem em seu elenco atletas da grandeza e da envergadura de Tim Duncan e Tony Parker não pode ser desprezado.

O lado Leste tem em sua primeira rodada de confrontos dos playoffs: Cleveland Cavaliers (1°) x Detroit Pistons (8°); Boston Celtics (2°) x Chicago Bulls (7°); Orlando Magic (3°) x Philadelphia 76ers (6°) e Atlanta Hawks (4°) x Miami Heat (5°).

Com uma campanha quase inimaginável, se é que posso dizer assim, o Cleveland se transformou em um time quase invencível jogando em casa - os Cavs perderam apenas duas vezes na Quicken Loans Arena. A estrela maior do basquete (e do esporte americano, em geral), LeBron vive uma temporada mágica: cestinha e, em breve, será eleito o MVP da competição. A equipe ainda conta com o habilidoso Mo Williams e o voluntarioso Anderson Varejão. A grande vantagem do Cavaliers se dá, fundamentalmente, por ter o "privilégio" de sempre fazer o jogo desempate em casa, inclusive na final, por ter feito a melhor campanha.

O favoritismo do Cleveland cresceu ainda mais após a contusão de Garnett, do Boston. Essa notícia pode prejudicar também o psicológico dos jogadores de Massachusetts, pois Garnett é um dos pilares da equipe ao lado de Paul Pierce e Ray Allen . Os Magics, movidos a Dwight Howard, podem surpreender, mas não sei se positivamente ou negativamente.

Algo fora dessas 6 equipes, será muito difícil, além de tudo por se tratar da NBA, onde as surpresas, ultimamente, não são bem vindas.

Foto: sports.espn.go.com

domingo, 12 de abril de 2009

Pouca técnica e muito empenho

Cristian comemora seu belo gol.

Assim como o outro jogo das semifinais (Santos vs Palmeiras), Corinthians e São Paulo também fizeram uma grande patida. Marcado muito mais pela transpiração do que pela inspiração, o duelo de hoje ficou a desejar pela falta de técnica. Porém, a vontade de ambas as equipes deixaram o confronto emocionante.

Com uma formação ousada, coisa rara de se ver nas escalações de Mano Menezes, o Corinthians começou a partida com uma disposição tática bem ofensiva: com 3 atacantes (Ronaldo, Dentinho e Jorge Henrique) e apenas 2 volantes (Cristian e Elias). Dessa forma, o Timão abriu Dentinho pela esquerda e Jorge Henrique pela direita para evitar as descidas dos dois alas do São Paulo (Arouca e Junior Cesar) e deixou Ronaldo flutuar pelo campo, abrindo espaços para a chegada de traz do meio campista Douglas e dos volantes.

O Tricolor do Morumbi voltou a jogar com 3 zagueiros e liberou Hernanes para encostar nos dois atacantes. Entretanto, em momentos esporádicos, o São Paulo conseguiu encaixar boas jogadas ofensivas, pois Hernanes ficou sobrecarregado e muito bem marcado. As principais tramas de ataque foram criadas nas falhas individuais dos defensores corintianos e nas jogadas aéreas.

Aos 20 minutos, Miranda fez, de cabeça, o primeiro gol do jogo, após o cruzamento de Jorge Wagner, na principal jogada tricolor. Pouco tempo depois, aos 28, Elias, o melhor jogador do Corinthians no jogo de hoje, em uma bela jogada individual empatou o duelo. E aos 45, Elias conseguiu tirar uma bola em cima da linha, na cabeceada de Miranda.

O primeiro tempo foi muito disputado, alguns jogadores estavam, até certo ponto, exaltados como André Dias, que bateu o jogo todo até ser expulso no segundo tempo, e o Fenômeno que deu uma solada no André Dias e mereceria ter sido expulso, mas ele só levou o amarelo.

No segundo tempo, o Corinthians conseguiu fazer boas jogadas pelos flancos do campo, principalmente, com Dentinho. Douglas, que é, em tese, o organizador de jogadas, atuou abaixo da crítica. O São Paulo assustou em alguns contra ataque, mas o empate já estava de bom tamanho para o tricolor.

Aos 47 minutos do segundo tempo, enquanto todos achavam que o jogo ficaria no 1 a 1, inclusive eu, Cristian, em sua jogada característica, o Cruzeiro que o diga, acertou um petardo de fora da área e virou a partida. Agora, a vantagem para o último jogo é corintiana.


Eu não sou músico, mas vou dar nota:
Corinthians:
Felipe (8) Seguro. Fechou o gol.
Alessandro (4) Deu uma furada e quase pôs tudo a perder.
Chicão (4,5) Mal na jogada aérea.
Willian (5) Não comprometeu.
André Santos (6) Ajudou na armação das jogadas.
Cristian (8) Fez o gol da vitória e marcou bem.
Elias (8,5) Marcou bem, fez um gol e evitou outro em cima da linha./ Souza (s/n) Jogou pouco tempo.
Douglas (4) Não cumpriu sua função de armar as jogadas.
Jorge Henrique (6,5) Se movimentou bem e marcou as subidas do Junior Cesar.
Dentinho (7) Correu muito e armou várias jogadas pela esquerda.
Ronaldo (6) Flutuou, abrindo espaço para quem vinha de traz. Porém, desperdiçou suas principais chances de gol.

São Paulo:
Rogério Ceni (5) Fez grandes defesas, mas falhou em várias jogadas.
André Dias (3) Só bateu.
Rodrigo (5) Evitou alguns lances de perigo de gol.
Miranda (6) Fez o gol do São Paulo.
Arouca (s/n) Jogou pouco tempo/ Joílson (3,5) Mal como sempre/ Renato Silva (s/n) Jogou pouco tempo.
Jean (4) Sumiu no jogo.
Hernanes (4,5) Tentou armar as jogadas de ataque, porém, sem sucesso.
Jorge Wagner (4) Perdeu a bola para o Cristian, que virou o jogo.
Junior Cesar (4) Não apoiou e marcou mal.
Borges (4) Perdeu a principal chance de gol do São Paulo.
Washington (4) Pouco produtivo/ Dagoberto (s/n) Mal pegou na bola.


Foto: Globoesporte.com

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Como um bom vinho

Verón é como um bom vinho, quanto mais velho melhor.
Na noite de ontem nada deu certo para o Cruzeiro. No caminho entre Bueno Aires, onde o Cruzeiro estava hospedado, e La Plata, a cidade do jogo, que se localiza a 60 quilômetros da capital, o clube celeste se atrasou devido a uma manifestação popular que estava acontecendo na via de acesso entre as duas metrópoles. Por causa dessa demora, a partida foi atrasada em 40 minutos.

Pior do que o atraso para chegar ao estádio Ciudad de La Plata, foi à apatia com que o Cruzeiro entrou no jogo. Com um miolo de zaga lento e insistindo em jogar em linha, o clube mineiro sofreu o primeiro gol logo no começo do jogo. Aos 5 minutos, com uma tabela, o Estudiantes conseguiu passar facilmente pela defesa azul e Veron só empurrou para as redes.

Com uma saída de bola deficiente e sem criar chances de gol, o meio de campo, considerados por muitos cronistas esportivos o melhor setor do time, se mostrou débil durante toda a partida. Ramires, o principal jogador celeste no ano, jogou mais a frente como um terceiro atacante e não rendeu o esperado, até porque ele não é um atacante. Ele é diferenciado quando atua como o elemento surpresa, chegando de trás. Sem um jogador para a armação de jogadas, devido à ausência de Wagner, o Cruzeiro teve poucas chances de gol.

Aos 32 minutos, em uma das muitas bobeadas do meio de campo, Marquinhos Paraná saiu jogando errado na entrada da área e Verón, sempre ele, aproveitou a falha do volante e tocou para Fernández ampliar.

Já no segundo tempo, a equipe celeste voltou um pouco melhor com a entrada do jovem Bernardo. O Cruzeiro até conseguiu marcar um gol, porém, ele foi anulado, impedimento de Thiago Heleno.

O terceiro gol do Estudiantes caracteriza bem como foi a partida. La Brujita, como Verón é chamado carinhosamente pela torcida alvirrubra e que participou ativamente dos 4 gols, enfiou uma bola para Prette que, sozinho, entrou livre na área e chutou na saída de Fábio. O setor defensivo cruzeirense estava em pane, não marcava ninguém, mesmo jogando com três volantes de marcação.

Para fechar o caixão, aos 32 minutos do segundo tempo, Prette recebeu a bola na área balançou o corpo, deixando a marcação de Leonardo Silva na saudade, e fez mais um.

O antes invencível Cruzeiro tomou um banho dos argentinos, penúltimos no Clausura. Mesmo depois da derrota por 4 a 0, o Cruzeiro ainda é líder isolado do grupo com 10 pontos, um a mais que o adversário de ontem.
Foto: Site Superesportes

domingo, 5 de abril de 2009

Déjà vu

Adriano tem uma carreira marcada por gols e problemas.
Logo após o jogo do Brasil contra o Peru, quarta-feira, 01, em Porto Alegre, Adriano retirou-se rapidamente do Beira Rio alegando que pegaria um vôo direto para Milão. Quatro dias após o ocorrido, todo mundo quer saber: onde está Adriano? O jogador não se apresentou a Inter e nem ao menos avisou à diretoria onde está. Dunga e Mourinho já afirmaram que estão preocupados com seu sumiço. Seu representante, Gilmar Rinaldi, disse que ele está resolvendo problemas particulares, mas não sabe explicar do que se trata.

Depois de mostrar um belo futebol no clube de Milão, em 2003, o atacante conseguiu sua chance na Seleção. Na Copa América de 2004, Parreira levou o selecionado B brasileiro para disputar o torneio. Adriano foi bem na competição, terminou artilheiro com 7 gols e marcou o gol de empate na final contra a Argentina, aos 47 minutos do segundo tempo - forçando a final para os pênaltis, na qual o Brasil sairia Campeão.

A excelente atuação na Copa América transformou Adriano em um dos membros do quadrado mágico - Ronaldinho, Kaká, Robinho e Adriano -, que na época era considerado o melhor ataque do mundo. No ano seguinte, o Brasil foi a Alemanha disputar a Copa das Confederações, só que desta vez com o scratch titular. Mais uma vez, a equipe Canarinho encontra com a Argentina na final e novamente o Imperador mostra seu futebol eficiente, marcando dois belos gols na final. Final essa que o Brasil ganhou por 4 a 0.

Com um futebol que encantou o mundo, a equipe verde-amarela se tornou a grande favorita para a Copa de 2006. Contudo, com uma preparação vergonhosa na Suíça, o quadrado mágico e toda a Seleção são desmantelados e o sonho do hexa é interrompido pela genialidade de Zidane e Cia.

Depois da Copa, Adriano colecionou confusões. Com uma vida particular conturbada e sem dar o devido valor a sua carreira, o atacante passa a ser reserva da Inter. No começo do ano passado, ele teve uma rápida passagem pelo tricolor do Morumbi. Bateu o carro, arrumou problemas, fez alguns gols e no meio do ano, voltou ao clube nerazzurro. Na Itália, obteve algumas chances no time titular, mas não soube aproveitá-las.

Adriano, que tinha tudo para se tornar um dos melhores jogadores do mundo, acaba sendo vencido pela vida boêmia, e o futebol, que deveria ser a prioridade, passa a ser preterido na sua vida. Desta forma, sua presença na próxima Copa, agora, está ameaçada pela falta de profissionalismo e em vista, também, do bom momento vivido pelos atacantes brasileiros (principalmente, Grafite e Nilmar).
Foto: O Globo